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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Osteoporose.

Mais da metade das mulheres não previnem a osteoporose
Brasileiras desconhecem necessidade diária de cálcio.



Veja logo abaixo os alimentos que ajudam na prevenção da osteoporose.

Mulheres desconhecem necessidade diária de cálcio; seis em cada dez brasileiras acreditam que apenas um copo de leite por dia é suficiente para prevenir a doença.

Seis em cada dez brasileiras acreditam que apenas um copo de leite por dia é suficiente para prevenir a osteoporose, aponta pesquisa divulgada pela Associação Brasileira de Avalição Óssea e Osteometabolismo (Abrasso).
Mas a quantidade necessária de consumo de leite e derivados, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é maior: tem que ser pelo menos três porções diárias.

Mas além de tomar e comer alimentos que contem cálcio, é preciso tomar sol para fixar esse cálcio nos ossos.


O levantamento da Abrasso, que avalia o nível de informação da população sobre a doença, mostra que houve avanço no conhecimento sobre a osteoporose, mas as medidas de prevenção ainda não são adotadas como deveriam.

"Na comparação com uma pesquisa feita em 2007, o grau de consciência aumentou muito, considerando que apenas 30% conheciam a doença e as medidas de prevenção. Agora, 60% sabem do que se trata e como prevenir, mas isso ainda não foi transformado em atitudes", avalia o diretor da Abrasso, Marcelo Pinheiro. Para essa pesquisa, encomendada ao Ibope, foram entrevistadas 2 mil pessoas em todas as regiões metropolitanas do país.

O estudo mostra que menos de 20% das mulheres com mais de 45 anos consomem as três porções de leite e derivados recomendadas diariamente. Entre as que têm menos de 45 anos, o percentual não chega a 10%. O cálcio presente nesses alimentos previne a perda de massa óssea que caracteriza a osteoporose, conhecida como doença dos ossos porosos.

A aposentada Lucy Caldonazzi, de 90 anos, convive há 17 anos com a doença e, só depois do diagnóstico, passou a se preocupar com um consumo adequado de produtos que contêm cálcio. "Agora, como bastante leite, queijo e iogurte", disse.

Lucy conta que, apesar de ter trabalhado como massagista com especialidade em coluna, nunca atentou para os cuidados com os ossos na juventude. "Fazia atividade física quando dava", destaca como uma das medida que poderiam ter ajudado a prevenir a osteoporose. Dentre as entrevistadas pela pesquisa, 72% das que têm mais de 45 anos são sedentárias.

A pesquisa da Abrasso aponta que 70% das mulheres com mais de 45 anos desconhecem a necessidade de que a prevenção tenha início na infância. "Essa ação deveria ser pensada como política pública para ampliar a prevenção à doença, tendo em vista que hábitos adquiridos na infância costumam ser adotados por toda a vida", defende Marcelo Pinheiro. Ele explica que o pico ósseo ocorre por volta dos 30 anos, quando, a partir de então, há uma perda óssea natural.

Outro resultado que preocupa os especialistas é que quase a totalidade das entrevistadas, 96%, associa a doença à dor, fazendo com que muitas dessas mulheres façam exames diagnósticos tardiamente. "É uma doença silenciosa. Muitas vezes, ela só é identificada com a primeira fratura", explica Marcelo Pinheiro.

Apenas 39% das mulheres com mais de 45 anos lembram de ter feito o exame de densitometria óssea (aparelho que diagnostica a doença) alguma vez na vida. A maior parte dessas mulheres (89%) também não relaciona a menopausa como fator de risco para a osteoporose.

Lucy, por exemplo, descobriu a doença quando cumpria exames de rotina. "O médico olhou para as minhas mãos e viu que elas estavam tortas. Como eu não sentia dor, não sabia do que se tratava", relembra. No caso da aposentada , as fraturas vieram depois do diagnóstico. Foram pelo menos sete desde então. "Os remédios não tiveram muito efeito, mas poderia estar pior se não fizesse o tratamento. Estou em um nível avançado, mas não sinto dor normalmente. A única coisa que faço é andar com muita cautela", explica.

De acordo com a Internacional Osteoporosis Foudation (IOF), as fraturas em decorrência da osteoporose devem crescer 32% até 2050, considerando o processo de envelhecimento da população brasileira. Para Pinheiro, esse dado ganha destaque ainda maior diante dos resultados da pesquisa da Abrasso, tendo em vista que as medidas de prevenção ainda não são adotadas de forma generalizada pela população. "Se a gente não tomar uma atitude, esse quadro pode ser ainda mais grave", destaca.

Dentre as medidas que seriam necessárias, ele aponta a ampliação do acesso ao exame de densitometria óssea e uma melhor qualificação dos médicos para o diagnóstico precoce da doença. Outro levantamento da Abrasso mostra que dos 1.717 equipamentos para o exame em funcionamento atualmente, apenas 367 estão Sistema Único de Saúde (SUS). Também há grande disparidade do ponto de vista regional, já que a maior parte dos aparelhos, 1.222 do total, está localizada nas regiões Sul e Sudeste.



Conheça agora como prevenir a osteoporose por meio de alguns alimentos que poderão lhe ajudar no fortalecimento dos seus ossos:

- Soja: riquíssimo numa substância chamada isoflavona, com estrutura muito parecida com o hormônio feminino estrógeno, que, em consequência ajuda os ossos a absorver minerais como o cálcio, por exemplo. O soja, assim como seus derivados, é altamente recomendado para as mulheres que entraram na menopausa e que já reduziram sua produção de estrógeno, protetor natural contra a osteoporose.

- Vegetais folhosos: principalmente os de cor verde, como brócolis, couve, couve-flor, espinafre e agrião, são ricos em cálcio e vitamina D. Pesquisadores da Universidade de Berna, na Suíça, descobriram que a ingestão de grandes quantidades desses vegetais ajuda a aumentar a densidade óssea em até 3%.

- Leite: se você não tem intolerância à lactose, este é um dos principais alimentos para fortalecer os ossos. O Ministério da Saúde aconselha que adultos com menos de 50 anos de ambos os sexos consumam 1000 mg de cálcio por dia, enquanto que aqueles que têm mais de 50 precisam de 1200 mg. Um copo de 250 ml de leite tem 300 mg de cálcio.

- Derivados do leite: se você não gosta de leite, o iogurte pode ser uma boa opção. Possui quase a mesma quantidade de cálcio que o leite e alguns ainda são enriquecidos com vitamina D, nutriente fundamental para prevenir a perda de cálcio dos ossos. O queijo também é uma ótima alternativa e existem versões livres de lactose se você tem intolerância.

- Sardinha: contém altas doses de cálcio e vitamina D. Um prato com três sardinhas é tão ou mais benéfico para os ossos do que um copo de leite ou de iogurte.

- Salmão, atum e truta: estas espécies de peixe têm a melhor combinação para manter a saúde dos ossos: vitamina D, cálcio e ômega-3. Com uma alimentação rica nesses nutrientes e o costume de fazer exercícios, fica muito difícil perder massa óssea.

- Nozes, castanhas, amêndoas, pistache e amendoim: riquíssimas em ômega-3 e cálcio. Segundo uma pesquisa feita pela Universidade da Pensilvânia, o ômega-3 encontrado nestas oleaginosas pode ter efeitos protetores sobre a saúde dos ossos.

- Linhaça: o consumo de sal de cozinha em excesso pode disparar a perda de cálcio dos ossos. O consumo regular de linhaça auxilia os rins a excretar o excesso de sódio, podendo proteger os ossos da perda de cálcio. Além disso, é uma ótima fonte de ômega-3.

- Tomate: rico em minerais como magnésio, ferro, fósforo, manganês e potássio, participantes importantes na formação dos ossos. Também possui vitaminas A, C e licopeno, substância que dá a coloração vermelha ao tomate e que previne contra vários tipos de câncer.
Esperamos que ache útil esta lista de alimentos que poderão lhe aproveiter vários benefícios à sua saúde, como prevenir osteoporose.

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